Iara Cardoso opera politicamente em espaço que o Paço Municipal deveria estar mais orgânico
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- 11 de jul.
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SÃO LEOPOLDO: uma janta organizada pela presidente da Câmara Municipal, vereadora Iara Cardoso, reuniu vereadores e vereadoras de todos os partidos que tem bancada no legislativo municipal. A simbologia desse tipo de reunião, não está só no aspecto da confraternização entre os e as edis leopoldenses.
A relação política entre o governo municipal com sua base e até com a oposição na Câmara Municipal, não está afinada. Os descontentamentos são grandes e isto é fato posto no ambiente político. O Paço Municipal, precisa de maneira urgente, encontrar um interlocutor entre o executivo e o legislativo. Até agora, essa figura fundamental ainda não foi apresentada de maneira clara para a base e até oposição.
As relações com a base não se fazem só com cargos, elas também precisam de carinho, atenção e principalmente, de participação no dia a dia do governo. A base governista se sente órfã e deslocada das ações e decisões do governo municipal. A pressão política da Câmara de Vereadores sempre foi e sempre será muito grande, e a não sintonia e administração dessas pressões, em regra são muito prejudiciais para qualquer governo. O governo Heliomar Franco, ainda surfa na lua de mel com a população e faz muito bom uso desse momento, mas precisa urgentemente fazer política de maneira mais macro.
Neste ponto, que entra a figura de Iara Cardoso que se mantém e se consolida como a grande articuladora e referência política da cidade e suas ações e posições, são de alguém que é protagonista e com uma visão diferenciada do contexto geral das relações políticas. A presidente do legislativo municipal, é um dinossauro da política leopoldense e talvez por sua longa trajetória, experiência e sabedoria, seja a última da espécie. Ela se mantém e articula, mesmo diante dos extremismos atuais no campo político.
A solidão do poder é cruel, e muitas vezes os bajuladores e aspones de plantão que cercam os comandantes, pouco ajudam e em regra, por instinto de preservação, sem coragem para falar e até alertar que correções de percurso precisam ser feitas. Bajuladores e aspones, eles sempre estão entre nós e vós.
Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br /Por Bado Jacoby


































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