Moraes abre inquérito para apurar operações suspeitas de dólares no dia do anúncio do tarifaço de Trump contra o Brasil
- Start Comunicação

- 21 de jul.
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BRASÍLIA: o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de uma investigação sobre o possível uso de informação privilegiada no mercado financeiro, após movimentações atípicas de compra e venda de dólares no dia em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% a produtos brasileiros, em 9 de julho.
A decisão de Moraes atende pedido de investigação feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) no sábado (19). O órgão aponta sinais de irregularidades em operações de câmbio. A AGU cita uma reportagem do Jornal Nacional, exibida na sexta-feira (18), que revelou negociações fora do padrão realizadas horas antes do anúncio oficial das tarifas.
O pedido
O ministro do STF afirmou que “as matérias indicam que as transações de câmbio ocorreram em volume significativo e horas antes do anúncio oficial das novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, o que sugere possível utilização de informações privilegiadas (insider trading) por pessoas físicas ou jurídicas, supostamente com acesso prévio e indevido a decisões ou dados econômicos de alto impacto”.
Moraes também mencionou uma publicação do investidor Spencer Hakimian, fundador da Tolou Capital, que apontou que “alguém havia noticiado (antecipado) sobre as tarifas, rectius, sanções comerciais que seriam impostas ao Brasil” e que “possivelmente 'alguém' havia lucrado entre 25% e 50% em operações atípicas em menos de três horas”.
A reportagem citada pela AGU no pedido ao ministro revelou indícios de movimentações bilionárias atípicas no mercado de câmbio, realizadas na tarde de 9 de julho, horas antes do anúncio oficial feito por Donald Trump, que resultou na súbita desvalorização do real.
Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br / FONTE: GZH


































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