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No Dia do Idoso, a história da Dona Adelina mostra que nunca é tarde para garantir qualidade de vida

Foto: Diovana Arretche - Projeto Viver Bem
Foto: Diovana Arretche - Projeto Viver Bem

Não foi um médico, mas um corretor de seguros o primeiro a alertar sobre o estado de saúde da professora aposentada Adelina da Silva, que, aos 62 anos, estava obesa e focava toda a sua atenção no magistério. O fato aconteceu há cerca de 9 anos, quando ela buscava contratar um seguro de vida e teve a sua proposta recusada pela seguradora que alegou o alto risco de morte precoce. Naquele período, Adelina já convivia com o diagnóstico de cálculos na vesícula biliar, condição que frequentemente exige intervenção cirúrgica.


No entanto, ao avaliar seu estado geral de saúde, o cirurgião responsável, na época, decidiu não prosseguir com o procedimento naquele momento, considerando os riscos elevados que sua condição clínica apresentava. Aos 62 anos, Adelina pesava 110 quilos, era hipertensa, estava em estágio de pré-diabetes e apresentava alterações importantes nos níveis de colesterol e triglicerídeo.


A situação era reflexo de décadas de descuido com a própria saúde. “Foram muitos anos totalmente voltados ao exercício da minha profissão como professora, com jornadas longas, alimentação desregrada, sedentarismo e praticamente nenhuma atenção ao meu bem-estar físico e mental. Eu simplesmente me colocava em último plano”, relata. A consciência de que precisava mudar veio acompanhada de um choque de realidade. “Naquele momento, entendi que, se não colocasse a saúde como prioridade, talvez não tivesse tempo suficiente para ver meus filhos construírem suas famílias, nem a chance de conviver com os netos que tanto desejava”, relembra com emoção.


Para Bianca Colvero Ferreira, personal trainer, especialista em medicina integrativa e idealizadora do projeto Nova Fênix é com a maturidade que as pessoas começam a entender melhor a importância da atividade física para o cuidado com a saúde. “A prática regular de exercícios deixa de ser vista apenas como uma obrigação associada à estética ou à perda de peso, e passa a ser compreendida como um recurso essencial para manter o equilíbrio do corpo, da mente e das emoções”, lembra Bianca. A profissional reforça, ainda, que esse entendimento mais sensível e consciente leva muitas pessoas a incorporar a atividade física de forma mais prazerosa e consistente em suas rotinas, não mais como uma tarefa pontual, mas como um verdadeiro pilar de sustentação para uma vida mais longa, saudável e com propósito.


No entanto, não basta apenas a conscientização sobre a importância da atividade física na terceira idade, é essencial que o poder público assuma um papel ativo na promoção do envelhecimento saudável por meio de políticas públicas eficazes. Investir na criação e manutenção de espaços adequados e acolhedores deve ser uma prioridade em suas agendas. Esses ambientes, quando bem planejados e acessíveis, não apenas contribuem para a saúde física dos idosos, mas também fortalecem a convivência social, a autonomia e o bem-estar emocional. São ações concretas que refletem o compromisso com o envelhecimento ativo e com a garantia de qualidade de vida para uma parcela crescente da população brasileira. Um exemplo prático e bem-sucedido dessa iniciativa é o Projeto Viver Bem, vinculado à Secretaria de Esportes de São Leopoldo, que materializa essa proposta por meio de ações contínuas voltadas ao esporte e ao lazer.


Com foco especial na promoção da saúde e do bem-estar, o projeto tem como principal objetivo incentivar a prática regular de atividades físicas de forma consciente, proporcionando um ambiente inclusivo e acolhedor para pessoas de diferentes idades e perfis. Para Isabel Cristina Flores Fernandes, líder do Núcleo Madezatti, o Projeto Viver Bem representa muito mais do que apenas uma iniciativa voltada à prática de atividades físicas. Segundo ela, o projeto tem como essência a promoção do bem-estar em sua forma mais ampla e completa, englobando não só a saúde física, mas também o equilíbrio emocional, a saúde mental e a construção de laços sociais significativos. Isabel destaca que o Viver Bem é um espaço de convivência, acolhimento e inclusão, onde cada participante é respeitado em sua individualidade e incentivado a desenvolver seu potencial. “O que buscamos diariamente é proporcionar qualidade de vida por meio de um ambiente leve, afetuoso e cheio de propósito. Trabalhamos com carinho, respeito e amor, oferecendo não apenas atividades, mas também momentos de entretenimento, troca de experiências, diversidade e, acima de tudo, conexão humana”, enfatiza.

 

Da redação da Start Comunicação: www.startcomunicacaosl.com.br - Alexon Gabriel - MTB:11472|RS.

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