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Piloto aponta presidente do União Brasil, um dos líderes da PEC da blindagem como dono oculto de jatos ligados a esquema do PCC

Antonio Rueda, Presidente nacional do União Brasil
Antonio Rueda, Presidente nacional do União Brasil

Um piloto que trabalhava para uma empresa de táxi aéreo investigada por envolvimento em um megaesquema de lavagem de dinheiro vinculado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) declarou à Polícia Federal que o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, estaria entre os verdadeiros donos de quatro aeronaves de alto valor.


Em depoimento, o piloto Mauro Caputti Mattosinho, de 38 anos, afirmou que Rueda era frequentemente citado por seu chefe como líder de um grupo com “muito dinheiro que precisava gastar” na compra dos jatos executivos, avaliados em dezenas de milhões de dólares.


A empresa de táxi aéreo, segundo as investigações, era controlada por Beto Louco e Primo, suspeitos de movimentar cifras bilionárias para dar aparência legal a recursos do crime organizado.


Outro lado


O presidente do União Brasil nega qualquer relação com as aeronaves e com investigados no caso. Em nota, Rueda repudiou as acusações, afirmando que “jamais foi proprietário de jatos” e que repudia “qualquer tentativa de vinculação de seu nome a práticas ilícitas”.


Investigações continuam


A Polícia Federal segue apurando a real estrutura de propriedade das aeronaves e a eventual participação de empresários e políticos no esquema que teria sustentado operações financeiras do PCC.


Antônio Rueda é apontado como líder da articulação por aprovação da PEC da Blindagem


Antônio Rueda, presidente do União Brasil, é apontado como um dos principais articuladores da aprovação da PEC da Blindagem, também chamada de PEC das Prerrogativas, proposta que altera regras do foro privilegiado e amplia proteções legais para deputados, senadores e dirigentes partidários.


A PEC foi aprovada na Câmara dos Deputados após votação em dois turnos, com placares de 353 × 134 no primeiro turno e 344 × 133 no segundo. Entre as mudanças previstas, o texto estende foro privilegiado a presidentes de partidos com representação no Congresso, como Rueda, mesmo sem mandato eletivo.


Críticos veem a PEC como um forte incentivo à impunidade, argumentando que ela dificulta a responsabilização criminal de políticos e amplia prerrogativas que poderiam proteger pessoas públicas investigadas de processos judiciais.


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