PT de São Leopoldo busca se encontrar no papel de oposição ao governo Heliomar Franco - Por Bado Jacoby
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- 13 de ago.
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SÃO LEOPOLDO: em um período de 20 anos, com apenas um intervalo entre 2013 e 2016, anos da trágica administração dos Senhores da Excelência em Gestão, de triste lembrança para o município, o Partido dos Trabalhadores(PT), comandou a administração municipal por 16 anos. Ou seja, quase sempre foi governo e pouco foi oposição.
Desde o resultado da eleição de 2024, que escolheu Heliomar Franco(PL) como Prefeito de São Leopoldo, o PT vive um momento de transição não muito simples. Longe do comando do Executivo, o partido precisa reconstruir sua identidade política e encontrar um discurso que dialogue com a população na condição de oposição, algo que não exige apenas crítica, mas também proposição.
No campo interno, o desafio é duplo. O novo presidente Alexandre Schuh, já deifniu as prioridades do partido. Segundo Schuh, a prioridade é reorganizar a militância e lideranças que, por anos, estiveram acostumadas ao controle da máquina pública e suas naturais benesses.
Outro ponto sensível, é a capacidade de articulação com movimentos sociais e sindicatos, tradicionalmente alinhados ao PT. Parte dessas bases mantém lealdade, mas outra parte tem buscado interlocução direta com a nova gestão municipal, reduzindo a força do partido como mediador e porta-voz dessas demandas.
Até agora, o partido parece oscilar entre duas linhas: manter-se fiel ao discurso histórico, voltado para pautas sociais e participativas, ou adotar uma abordagem mais pragmática, voltada para a fiscalização e cobrança de promessas não cumpridas. Essa indefinição, embora natural em períodos de mudança, pode custar espaço político, especialmente se outros grupos souberem ocupar o vácuo deixado.
O Partido dos Trabalhadores, vai precisar de sabedoria para achar seu discurso como oposição ao atual governo, e também apresentar alternativas para a próxima eleição. O papel de oposição, se ficar restrita a apenas apontar falhas, corre o risco de não mobilizar o eleitorado. Já uma oposição propositiva, que ofereça soluções e articule alianças, pode recolocar o partido no centro do debate até as próximas eleições.
Nenhuma uma dúvida, que a maior dificuldade nestes primeiros meses de oposição, é a linha de ação do governo de Heliomar Franco, que deixa pouco espaço para discursos mais fortes de críticas contra a administração. O atual governo, manteve boa das políticas sociais e de inclusão do governo anterior e algumas, estão até sendo aperfeiçoados. O governo atual, optou por construir sem destruir o que já existia e isto, surpreendeu a agora oposição leopoldense.
Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br / Por Bado Jacoby


































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