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Recorde de hospitalizações e óbitos por gripe no RS reforça urgência da vacinação

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O Rio Grande do Sul enfrenta, em 2025, um cenário que registra o maior número de hospitalizações e mortes por gripe (influenza) desde a pandemia de H1N1, em 2009. Até esta segunda-feira (14/7), já foram registradas 2.654 internações por síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) causadas pelo vírus da gripe, com 423 óbitos confirmados. Os números superam todos os anos anteriores, mesmo com o inverno ainda em curso.


A situação se agrava com a baixa adesão à vacinação neste ano. Dados da Secretaria da Saúde (SES) mostram que 82% das pessoas hospitalizadas e 78% das que morreram por gripe não estavam vacinadas. Os idosos são os mais afetados pela doença em 2025, representando 58% das internações e 77% dos óbitos.


Cobertura abaixo da meta


A dose da vacina, que é segura e gratuita, está disponível para toda a população acima de seis meses de idade desde maio. No entanto, a cobertura entre os grupos prioritários segue muito abaixo da meta de 90%. Até o momento, apenas 49,4% dos públicos prioritários (idosos, crianças pequenas e gestantes) receberam a dose anual.


A cobertura por grupo é a seguinte:

  • Crianças (de seis meses a seis anos): 39,5%

  • Idosos (60 anos ou mais): 53,2%

  • Gestantes: 29,8%


Proteção contra agravamento dos casos


A vacina contra a gripe protege contra as cepas mais recentes dos vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e B e reduz significativamente o risco de casos graves, hospitalizações e mortes. A proteção começa cerca de 15 dias após a aplicação.

A SES reforça que a vacinação é a principal forma de prevenção e orienta os municípios a manterem o foco na imunização dos grupos mais vulneráveis. As pessoas podem procurar os postos de saúde para se vacinarem e se protegerem.

Evolução histórica dos óbitos por gripe no RS


Considerando a série histórica iniciada após a pandemia de H1N1, em 2009, os casos de influenza têm aumentado nos últimos anos. O maior número havia sido registrado em 2024, mas foi superado neste ano.


O cenário atual também reflete avanços na vigilância das síndromes respiratórias, com maior capacidade de diagnóstico e registro por parte dos serviços de saúde, em especial após a pandemia de covid-19. 

Casos de SRAG por influenza / Óbitos por influenza

  • 2011: 267 / 14

  • 2012: 807 / 68

  • 2013: 565 / 73

  • 2014: 189 / 25

  • 2015: 89 / 9

  • 2016: 1.377 / 212

  • 2017: 440 / 48

  • 2018: 622 / 98

  • 2019: 475 / 76

  • 2020: 17 / 2

  • 2021: 159 / 16

  • 2022: 1.033 / 140

  • 2023: 1.065 / 135

  • 2024: 2.328 / 289

  • 2025 (até 14/7): 2.654 / 423

Texto: Ascom SES

Edição: Anderson Machado/Secom

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