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Trensurb perdeu metade de seus passageiros em apenas cinco anos

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Quem utiliza diariamente o trem que liga Porto Alegre a Novo Hamburgo pode ter notado mudanças no serviço com o passar do tempo. A estagiária Thabata Crislley, 26 anos, está achando o transporte “muito mais lotado” do que antes da enchente. Ela embarca na estação Unisinos, em São Leopoldo, e vai até a Mercado, centro da Capital. “O trem começava a lotar nas últimas estações de Canoas. Eu pego por volta das 18h30. Agora, já sai lotado da estação Unisinos, mas quando chega em Sapucaia e Esteio, está absurdo”, relata.


Não é só impressão dela. Apesar de o número de passageiros ter diminuído, o intervalo mínimo entre os trens aumentou. Foi de 8 para 12 minutos depois da enchente, e agora está em 10. Levantamento do Sul21 com dados da Trensurb mostra que essa tendência vem pelo menos desde a pandemia: reduz o número de passageiros, aumenta o tempo de espera pelo trem. Aumenta também o preço da passagem: era R$ 3,80 em 2019, passou para R$ 4,20 no ano seguinte e, desde 2021, está em R$ 4,50. O processo reflete, além da crise sanitária de 2020 e da enchente de 2024, o modo como o transporte público é manejado no Brasil.


De acordo com Diego Buss, engenheiro civil e mestre em planejamento urbano com mais de 20 anos de experiência em mobilidade urbana, os dados da Trensurb são piores em relação ao restante do Brasil no que diz respeito à redução de passageiros. 


“Os demais sistemas perderam entre 20% e 25% da demanda. Claro que teve a enchente, a entrada de transporte por aplicativo, uma série de fatores que agravaram. Eu acho que o sistema da Trensurb não foi qualificado ao longo do tempo, e ainda diminuiu a oferta do serviço”, pontua. 


FONTE: SUL21

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