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Vale do Sinos intensifica medidas de prevenção após chuvas e alagamentos

	Foto: Douglas Dalua
Foto: Douglas Dalua

Apesar da precipitação das chuvas dos últimos dias ter sido cerca de 50% menor que a registrada durante a enchente histórica de maio de 2024, o Vale do Sinos voltou a registrar alagamentos em diversas cidades e o Rio dos Sinos alcançou 6,81 metros entre a noite de 21 e a madrugada de 22 de junho, 2 metros acima da cota de inundação e 5 metros acima do nível médio.


Novo Hamburgo


Entre os dias 15 e 23 de junho, choveu 240 milímetros em Novo Hamburgo, o dobro da média histórica para o mês. Desde o início de junho, o acumulado chegou a 340 milímetros. Embora os impactos tenham sido significativamente menores que os de 2024, os alagamentos em bairros como Canudos, Santo Afonso e Lomba Grande acenderam o alerta da população e reforçaram a urgência por medidas permanentes de prevenção.


Diante desse histórico recente, Novo Hamburgo anunciou a instalação de sensores para medir, em tempo real, o nível do Rio dos Sinos, o volume de chuva e possíveis alagamentos. Os equipamentos, colocados na estação de água bruta da Comusa em Lomba Grande, foram viabilizados por meio de um termo de cooperação com a empresa portuguesa Green Metrics e passarão por um período de testes de 90 dias.


O engenheiro civil da empresa, Antônio Andrade, explicou que os sensores irão emitir alertas automáticos à Defesa Civil assim que detectarem situações de risco. “O sensor de nível de lâmina de água vai possibilitar que as equipes entendam o quanto essa chuva está gerando de variação no nível do Rio dos Sinos, que banha a cidade de Novo Hamburgo. O terceiro sensor será para detectar alagamentos. Estamos esperando o nível do Rio baixar para fazer isso. O dispositivo vai avisar a Defesa Civil, em tempo real, quando a sonda estiver alagada.”


São Leopoldo


Durante o mês de junho, São Leopoldo registrou 206 milímetros de chuva. Diante disso, as equipes do Semae e da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Semov) elaboraram um projeto de melhoria do revestimento da estrutura do dique da Vicentina. A obra está prevista para ser entregue até sexta-feira (27) à Secretaria de Reconstrução do Estado.


"A nova estrutura foi construída pedra sobre pedra (rachão), por ser uma material que não se dissolve com a água. A infiltração que vemos aqui é porque entre essas pedras ficaram pequenos caminhos e a água passa por elas", engenheiro civil e diretor de obras da Semov, Nilson Karam.


Campo Bom


Em Campo Bom, a precipitação acumulada até 23 de junho foi de 223,9 mm. O Rio dos Sinos chegou ao pico de 7,33 metros no sábado (21), mas as casas não foram atingidas, apenas ruas mais próximas da margem, como a Travessa Pio XII e a Estrada Pio XII.


Para comparação, entre 28 e 30 de abril do ano passado, Campo Bom registrou 179,6 mm de chuva, com um acumulado que chegou a 499,6 mm em maio. Somados, foram 679,2 mm em pouco mais de um mês, segundo o responsável pela Estação Meteorológica local, Nilson Wolff. Em Novo Hamburgo, os números foram semelhantes: cerca de 500 mm em maio, de acordo com a Defesa Civil.


Da Redação do www.startcomunicacaosl.com.br / Por Luis Guilherme Zambrzycki

 
 
 

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