COP-30: Governo aposta em ampliação do monitoramento climático para prevenir desastres
- Andressa Brunner Michels - Jornalista - MTB 19281/RS

- 10 de nov.
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O governo federal anunciou a ampliação da cobertura do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). Até 2026, o número de municípios monitorados passará de 1.133 para 1.942, o que representa cerca de 70% da população brasileira.
A medida ocorre em meio à crescente frequência de desastres ambientais no país, como as enchentes no Rio Grande do Sul e a seca na Amazônia. Na última semana, três tornados atingiram o Paraná, deixando seis mortos. A adaptação climática é uma das prioridades do governo brasileiro durante a COP-30, que ocorre em Belém (PA).
“O convênio vai na direção de levar o que temos disponível de tecnologia para as cidades”, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
O Cemaden, principal órgão de monitoramento de desastres do país, enfrentou nos últimos anos dificuldades de financiamento e escassez de pessoal. Agora, o governo trabalha para ampliar o acesso a informações já disponíveis, permitindo que estados e municípios utilizem os dados na formulação de políticas de adaptação às mudanças climáticas.
Entre as propostas está a criação de um Sistema Nacional de Informações Georreferenciadas, que permitirá o compartilhamento de dados entre as esferas de governo. O modelo já está em funcionamento nas regiões metropolitanas de Belém (PA), Florianópolis (SC) e Teresina (PI), e será expandido para todo o país.
“Vamos colocar o Cemaden, que tem estações geológicas e hidrológicas para medir tanto os alagamentos quanto o risco de deslizamentos, à disposição dos entes federativos, integrando também radares meteorológicos e outras fontes de dados”, destacou Luciana Santos.
Redação do www.startcomunicacaosl.com.br | Por Andressa Brunner Michels | Fonte: O Sul































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