Reconhecimento do Estado da Palestina por parte da Austrália, do Canadá, do Reino Unido e de Portugal é comemorado pelo Brasil
- 22 de set.
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Às vésperas da abertura da 80ª Semana de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU, marcada para esta terça-feira (23/9), o Brasil celebra uma conquista diplomática de grande relevância no cenário internacional: o reconhecimento oficial do Estado da Palestina por parte da Austrália, do Canadá, do Reino Unido e de Portugal. A decisão destes países, que provavelmente será acompanhada por outros nos próximos meses, reforça o avanço de um consenso global cada vez mais sólido em torno do direito do povo palestino à autodeterminação e à constituição de um Estado plenamente soberano.
O governo brasileiro, que já havia reconhecido o Estado da Palestina em 2010, ressalta que essa ampliação de apoio internacional confirma a legitimidade da causa palestina e fortalece os esforços multilaterais pela construção de uma paz duradoura na região do Oriente Médio. Para o Brasil, o único caminho capaz de assegurar estabilidade, justiça e convivência pacífica entre os povos da região é a implementação da solução de dois Estados.
Essa proposta, amplamente defendida em foros internacionais e respaldada por resoluções históricas da ONU, prevê a criação de um Estado palestino independente, soberano e viável, coexistindo lado a lado com o Estado de Israel, em condições de igualdade, paz e segurança. Essa solução deve respeitar as fronteiras internacionalmente reconhecidas de 1967, incluindo tanto a Faixa de Gaza quanto a Cisjordânia, com Jerusalém Oriental estabelecida como a capital do Estado da Palestina.
Ao reafirmar sua posição histórica, o Brasil se soma à comunidade internacional na defesa de um processo político baseado no diálogo, no respeito ao direito internacional e na busca por uma convivência justa entre dois povos que compartilham a mesma região. Trata-se de um marco simbólico e diplomático que reacende a esperança de que, com o apoio crescente da comunidade internacional, a paz no Oriente Médio possa, enfim, deixar de ser uma aspiração distante e se transformar em realidade concreta para israelenses e palestinos.
Da redação da Start Comunicação: www.startcomunicacaosl.com.br
Fonte: Agência Gov
































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