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Trabalho por aplicativos cresce no Brasil e já envolve 1,7 milhão de pessoas, aponta IBGE

Foto: Ricardo Giusti
Foto: Ricardo Giusti

O número de trabalhadores que atuam por meio de plataformas digitais no Brasil chegou a 1,7 milhão no 3º trimestre de 2024, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse contingente representa 1,9% dos trabalhadores do setor privado. Em comparação com 2022, quando havia 1,3 milhão de pessoas nessas ocupações, o aumento foi de 335 mil trabalhadores, uma alta de 25,4%.


As informações fazem parte do módulo experimental “Trabalho por meio de plataformas digitais 2024”, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizado em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Ministério Público do Trabalho (MPT).


Entre os trabalhadores que utilizam plataformas digitais como principal forma de ocupação:

  • 58,3% (964 mil) atuavam com transporte de passageiros, seja em carros particulares ou táxis. Dentro desse grupo:

  • 53,1% (878 mil) trabalhavam com transporte particular, excluindo táxis.

  • 13,8% (228 mil) usavam aplicativos voltados exclusivamente para taxistas.

  • 29,3% (485 mil) realizavam entregas de comida, produtos ou similares.

  • 17,8% (294 mil) prestavam serviços gerais ou profissionais por meio de plataformas.


Todos os segmentos apresentaram crescimento entre 2022 e 2024. O destaque foi para os aplicativos de prestação de serviços gerais ou profissionais, que saltaram 52,1%, passando de 193 mil para 294 mil trabalhadores. Em termos absolutos, o maior avanço foi no transporte de passageiros (exceto táxis), que cresceu 29,2%, de 680 mil para 878 mil trabalhadores.


A Região Sudeste concentrou o maior número de trabalhadores que utilizam plataformas digitais, com 888 mil pessoas, o equivalente a 2,2% da população ocupada da região. Apesar de apresentar a menor variação percentual no período (17%), o Sudeste respondeu por mais da metade dos trabalhadores por aplicativo do país (53,7%), embora tenha perdido participação em relação a 2022 (quando era 57,5%).


Nas outras regiões:

  • Centro-Oeste e Norte apresentaram as maiores taxas de crescimento, ambas acima de 50%.

  • Sul teve o menor percentual de trabalhadores plataformizados (1,4%).

  • Norte e Centro-Oeste ficaram em 1,9%.


A pesquisa do IBGE reforça a importância crescente das plataformas digitais no mercado de trabalho brasileiro, especialmente em setores como transporte, entregas e serviços profissionais. O levantamento também destaca a diversificação dessas ocupações e a expansão regional, indicando uma consolidação desse modelo de trabalho no país.


Redação do www.startcomunicacaosl.com.br | Por Andressa Brunner Michels | Fonte: Correio do Povo

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